Acho que podemos
dizer que o Kamelot começou um novo capítulo. Como você se sente com relação a
isso?
Bom, eu vejo a
situação com um ponto de vista diferente. Não é exatamente um novo capítulo,
mas a continuação de um. Quero dizer, o novo álbum típico do Kamelot, até mesmo
os vocais. A abordagem da banda é dar um próximo passo. Continuamos a trabalhar
nos objetivos que pretendemos atingir com o Kamelot.
Você acha que a
mudança de vocalista terá um impacto em vocês como banda?
É, acho que nossos shows serão mais dinâmicos. A interação
entre o vocalista e o público será mais evidente. Apenas fizemos quatro shows
com o Tommy (Karevik) e chegou ao ponto onde me sinto super confortável com ele
no palco. Os fãs realmente irão aproveitar essa próxima turnê, espero que eles
digam: Kamelot Forever!
Como foram os
primeiros shows?
O primeiro show com o Tommy foi há algumas semanas. Foram maravilhosos,
incríveis, ele detonou! A reação dos fãs também foi muito boa. Claro que sempre
haverá pessoas para reclamar. Nós tentamos lembra-los que o Rhoy Khan saiu, nós
não o despedimos. Ele não quer mais isso. Provavelmente ele nem lê sobre o
Kamelot na internet.
Eu falei com algumas
pessoas que assistiram ao show do Kamelot aqui no Wacken. Todos disseram que gostaram
do Tommy, mas que ele age e canta como o Roy Khan. Isso é intencional?
Não, eles já eram parecidos antes. Nós não influenciamos o
Toommy de maneira alguma. Talvez seja uma abordagem escandinava (Nota: ambos
Tommy e Roy são da Escandinávia). Até quando ele fala, eles soam parecidos. É
uma coincidência. Para ele, como artista, ele quer ser o vocalista que quiser.
Claro que se você quiser fazer jus às músicas mais antigas, você tenta cantar o
mais próximo do original possível.
O Kamelot tem um novo
álbum saindo em Outubro, chamado Silverthorn. Vocês estabelecem objetivos a
serem alcançados para cada album?
Meu objetivo é sempre dar o máximo de mim em um álbum conforme
o tempo que me é dado. Música,produção, letra, tudo. Mas você não quer ficar se
reptindo. Você quer ser original e quer fazer músicas que fiquem ótimas ao
vivo. Esses são os objetivos que tenho com cada álbum. Com o novo álbum acho
que conquistamos mais que isso. É realmente muito especial.
O que você pode nos
contar sobre Silverthorn?
O álbum está finalizado. Eu masterizei e estamos terminando
o trabalho de arte. Acho que é incrível, fizemos uma sessão de audição com
alguns jornalistas e todos disseram: Este é o seu melhor álbum! Não era o meu
objetivo, mas é algo muito bom de escutar.
Silverthorn é um álbum conceitual. É baseado na estória de
uma menininha e o seu irmão gêmeo. Não quero contar muito da estória mas tem
várias reviravoltas legais e muito mistério. Quando você escutar, vai sentir um
clima cinematográfico.
Vocês tem algum
convidado no album?
Temos sim! Temos Elize Ryd, do Amaranthe. Temos Amanda
Sommerville. Temos um grupo alemão de violoncelos chamado Eclipse. Temos uma
urradora do cCanada, Alissa White-Guz do The Agonist. Ela é incrível e também
estará no primeiro vídeo coma Elize. Temos mais alguns convidados, como um
acordeonista e sascha Paeth na guitarra. Sempre gostamos de convidar pessoas
especiais para um tempero a mais.
Para concluir a
entrevista, onde você acha que o Kamelot vai estar em 10 anos?
A caminho do palco principal aqui, haha. Não sei, é difícil
dizer. A banda tem crescido a cada na, e a cada ano temos a sensação de estar
dando um passo. Não é nem sobre o objetivo, mas a jornada. Há alguns anos estávamos
preocupados em chegar a um certo ponto ao invés de aproveitar o processo. Hoje
em dia nos divertimos mais no palco porque nos divertimos todos os dias que
fazemos isso.
Fonte: Metal Exposure
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